quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A biografia do silêncio

Livro: A Biografia do Silêncio



Excertos:



«Para meditar não importa sentir-se bem ou mal,

contente ou triste, esperançado ou desiludido.

Qualquer estado de alma que se tenha

é o melhor estado de alma possível nesse momento para fazer meditação,

pois é precisamente o que se tem.

Graças à meditação, aprende-se a não querer ir

a nenhum lugar diferente daquele em que se está;

quer-se estar onde se está, mas plenamente.

Para explorá-lo. Para ver o que nos oferece de si.



Quanto mais nos observarmos a nós próprios,

mais se desmoronará o que acreditamos que somos e menos saberemos quem somos.

Temos de manter-nos nessa ignorância, de suportá-la,

de nos tornarmos amigos dela,

de aceitarmos que estamos perdidos

e de que temos andado a vaguear sem rumo.

Fazer meditação é colocar-se

justamente nesse preciso instante:

tens sido um vagabundo,

mas podes converter-te num peregrino.

Queres?»

In Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura

Sem comentários: