apesar de importantes e estruturais,
nos enchem de nós,
difíceis de desatar pela confiança e criatividade.
Fazemos assim, porque foi assim que aprendemos.
Mas precisamos, também,
de nos colocarmos diante de nós próprios e do mundo
e criarmos a partir de todas as regras e guias,
de fechar os olhos
e encontrar dentro de nós
as peças para seguir caminho,
por mais indecifráveis que pareçam.
Às vezes a ruptura de estruturas do quotidiano,
práticas ou afetivas desligam luzes interiores,
apagam a nossa confiança, vontade
e ficamos como o Hugo,
com blocos gigantes diante de nós, difíceis de gerir.
É aqui que a criatividade,
este motor criativo que nos move por dentro,
entra como fonte de salvação, de vida
e que nos leva a dizer:
e agora, o que posso fazer?
Há sempre algo a fazer!
Luísa Sobral, in Essejota.net, 07.07.2014
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