"Uns antropólogos encontraram uma tribo na Africa do Sul, um povo chamado Babemba onde, de cada vez que um elemento do grupo comete um deslize significativo, foge às normas, erra de forma saliente, toda a tribo pára o que está a fazer e reúne-se em círculo, no centro da aldeia. Aí chegados, o «pecador» ou «pecadora» senta-se no meio do círculo, qual alvo. Então, todos os presentes, das crianças aos anciãos, partilham histórias positivas que viveram com o «culpado» ou «culpada», sublinhando-lhe as qualidades e o melhor do seu passado. A reunião pode demorar horas, mantendo-se viva até haver assunto. Publicamente, e num momento conjunto de conforto com a falha humana, o que o grupo faz é relembrar o bom e não dedicar atenção ao erro, como se todos dissessem: Perdoamos-te. Hoje erraste, mas o que realmente nos importa é sublinhar e dar voz a todas e tantas vezes em que nos orgulhámos do ser humano que és. A tua pessoa é maior do que as tuas falhas."
In O poder do perdão...Robert Enright
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