Excertos:
«Para meditar não importa sentir-se bem ou mal,
contente ou triste, esperançado ou desiludido.
Qualquer estado de alma que se tenha
é o melhor estado de alma possível nesse momento para fazer meditação,
pois é precisamente o que se tem.
Graças à meditação, aprende-se a não querer ir
a nenhum lugar diferente daquele em que se está;
quer-se estar onde se está, mas plenamente.
Para explorá-lo. Para ver o que nos oferece de si.
Quanto mais nos observarmos a nós próprios,
mais se desmoronará o que acreditamos que somos e menos saberemos quem somos.
Temos de manter-nos nessa ignorância, de suportá-la,
de nos tornarmos amigos dela,
de aceitarmos que estamos perdidos
e de que temos andado a vaguear sem rumo.
Fazer meditação é colocar-se
justamente nesse preciso instante:
tens sido um vagabundo,
mas podes converter-te num peregrino.
Queres?»
In Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
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