A vida tantas vezes assemelha-se a um rascunhar errante...
um ininterrupto desenhar e apagar...
há medos que à proa da linha
se tornam lemes...
Contudo...
a linha dourada que se desenha no horinzonte
proclama a luz que que se levanta...
Quisera eu, MEU DEUS encontar-Te quando me ouso desenhar...
mas...
assim és TU... irrompes como Sol na manha...
e quando em alguns momentos na vida procuro sentido...
Eis que és Tu...
no dom imenso de criares o homem à Tua imagem e semelhança...
qu me acolhes num abraço....
Nos braços que desenham um cerco...
manifesta-se a cratera de um vulcão que nao fala...
mas cala...
e cala bem la no fundo...
Nessa cratera que é tantas vezes a vida...
Tu irrompes como VIDA que rasga a vida...
O que é que torna a nossa vida diferente....
São os teus passos no jardim...
Expressão plena que Nos procuras em cada encontro silencioso...
Sim... ha vidas... há historias que nos rasgam a existencia...
Pe António Estêvão Fernandes